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Mostrando postagens de junho, 2015
essa saudade que dá de manhã quando meus olhos mal se abriram e meu corpo automaticamente se contorce é que o costume de não saber se  te encontraria no meu dia e de repente encontrar as tuas coxas amassando as minhas eu ainda não larguei joguei no entulho uma vez, mas logo tratei de pegar de volta e tudo por culpa dessa tal de esperança que aciona um sei lá o que aqui nas entranhas que me faz esperar que dentro de algumas horas tu desvende todos os mistérios da tua partida e me cole a metade que caiu no dia que você foi além dos teus braços em volta da minha cintura deitados no telhado sob o céu do sul mesmo sabendo que a tua volta seria o estopim da terceira guerra mundial dentro do meu corpo meio campo minado vitima das tuas mãos dançando pelos lugares errados e explodindo todas a granadas mortas porque o seu toque é como polvora e eu não sei como me salvar sem antes me deixar queimar
o amor não comeu a minha paz nem a minha guerra minha identidade não fez digestão e eu continuo sem nome os três mal amados já encontraram um aconchego e esse puto, quando me viu na mesma calçada atravessou pro outro lado da rua.
vê, eu estou desmanchando se tento firmar os pés no chão minhas pernas derramam  cristalinas não me chamo doralda  e menos ainda  fui resgatada de um bordel pelo charmoso soropita mas está tão claro quanto água que eu estou... adoecida de amor