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Mostrando postagens de agosto, 2015
não tem um caminho novo.  quando a gente vai, não imagina como fica o estômago de quem por ventura ficou. ontem eu estava bem no meio da palma da tua mão, mas hoje... hoje eu tenho só a ideia do teu cheiro grudada no nariz pra não me deixa esquecer que ontem eu até podia ver a tua sombra no espaço sobrando na cama, todo dia de manhã e ler na primeira pagina de qualquer coisa que a gente não tem um fim. ontem. hoje não tem mais. nem teu cheiro, nem a tua camisa no chão, nem nossos pés se trombando pela casa e dançando por estarem tão perto... diferente de ontem, quando você largou tudo no dia pra ficar. só pra ficar. hoje, meu amor ainda é teu. amanhã também. mas é ainda mais meu. diferente de ontem quando eu larguei tudo no dia pra ficar, só pra ficar.  hoje eu to largando você e pegando tudo no dia pra ir. só pra ir.
nas chegadas se o amor fosse uma cidade na chegada teria o teu nome como uma variação de "seja bem vindo" e não haveria preocupação com a partida porque é difícil querer ir embora de você e se a camisa que veste essa saudade tivesse uma estampa seria como aquela tua, do led zeppelin e a tua ausência cantaria "oh... all my love to you now" todo meu amor por você agora porque não é concebível que exista outro amanhã pra a gente acontecer se não hoje sobretudo, se eu tivesse um ato de coragem este seria me arrastar nas horas e bater na tua porta completamente nua destes fatos que amedrontam pra encostar nos teus cílios e arrombar as portas dos teus sentidos só porque é quente e esse frio que faz aqui fora eu já cansei de tentar fugir.