a tua liberdade é tão infinda.

tão tua que eu, perdida nesses teus floreios,
não me atrevo a adentrar esse céu que é o teu corpo.
fico a espreita, nas janelas dos teus olhos,
absorvendo cada detalhe da tua leveza e até bato as asas pra não perder o voo.
mas eu sou passarinho aprendiz.
dei com as caras nos teus carinhos na revoada de inverno
e não me esforcei pra recuperar da queda

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