rasga aqui na minha frente o teu peito aberto e me mostra a ferida que se abriu, se isso é verdade. mas não fica se isso te dói.
transfigura o parto dessa conexão ociosa que se estabeleceu no silêncio entre as nossas confidenciais e fala na minha cara que a saudade não corrói.
não te assusta? dormir me olhando e acordar de madrugada porque eu pedi o teu abraço, calada, e me envolver sabendo que o caminho que o teu corpo faz até o meu nessa hora faz com que teu estômago se retraia e se ele tivesse boca, gritaria doendo: NÃO!
eu percebi.
fomos fracos. somos fracos. até parece que nunca falamos sobre amor antes. isso aqui tá longe de ter amor, você sabe. é repulsa. e eu percebi. tudo bem partir.
mas não fica se isso te dói.
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