gozo poemas sobe
a estupidez humana
e a maldade ingênua
que carrega sua
mente vazia
ao se achar
dona da verdade
falo das feridas
compostas por mãos sujas
e honro minha própria
bondade
em nome da sanidade
escassa
que ainda reside
neste corpo
calo a boca
das angústias deste
estômago febril
e consumo mais um
catástrofe
sumo por aqui
e chego a lugar nenhum
mas volto de mim
um pouco maior
que da última vez
que me perdi
encontro o paraíso
nas linhas deste caderno
e depois que o peito
se alivia de tanta agonia
o amor retorna ao lar
porque já fui
espera ao desabar
e sobrevivência
ao reparar
de ouvidos atentos
que escutar carrega
mais sabedoria
do que falar
e aprendi que
aprender é parte de ser
e ensinar é rotina
de se entregar
como pode? só por esses olhos gigantes me engoliu as nostalgias as coincidências que até me esqueci de questionar se acredita em destino como pode? por esse sorriso largo me apresentar o futuro e acreditar tanto nas minhas palavras que afeta-me o íntimo com o interesse como pode? que o teu tom e a sensibilidade das tuas pontuações acolhem meus ideais com tanto calor nos traços que agita o peito de um jeito... como pode?
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