uma estação testemunhou
a minha transgressão
luz
véspera de ano novo
no meu peito
e nas mãos a apreensão
de quem se vê mudar
de pele
de dentro pra fora
renascendo ali: na luz
do dia da cidade cinza
tão viva quanto o céu
azul da planície
tão luz quanto a estação
que testemunhou a minha
transgressão
como pode? só por esses olhos gigantes me engoliu as nostalgias as coincidências que até me esqueci de questionar se acredita em destino como pode? por esse sorriso largo me apresentar o futuro e acreditar tanto nas minhas palavras que afeta-me o íntimo com o interesse como pode? que o teu tom e a sensibilidade das tuas pontuações acolhem meus ideais com tanto calor nos traços que agita o peito de um jeito... como pode?
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