toma e
amassa o peito
toda vez que aponta
na esquina
calibra este sangue
ao mesmo compasso
dos espaços aflitos
que o teu coração bombeia
de uma batida para outra
pega e
acoita o sono
ou a brisa
ou qualquer rumo que
a lembrança queira tomar
pois na ponta de cada
dedo calejado
meio morto
nasce vida ao toque
entrega
que os olhos revoltam-se
com a falta do sombreado
da figura do outro
e a saudade é
o ponto de partida
da vontade
como pode? só por esses olhos gigantes me engoliu as nostalgias as coincidências que até me esqueci de questionar se acredita em destino como pode? por esse sorriso largo me apresentar o futuro e acreditar tanto nas minhas palavras que afeta-me o íntimo com o interesse como pode? que o teu tom e a sensibilidade das tuas pontuações acolhem meus ideais com tanto calor nos traços que agita o peito de um jeito... como pode?
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