olhai ao outro
como a ti mesmo
e foge do pecado
da individualidade
amplia as vistas
por estas frestas
arrebentadas
que o caminho que
percorres
apresenta
se lança
o amor se faz
do que se vê
por entre os detalhes
não é que eu esteja sempre fugindo não é porque eu adio uma resposta adianto o relógio e os passos não é pela assimetria do espaço que não contribui pra que eu esteja perto é pela calmaria que não me abriga não me suporta então eu escorrego entre as pessoas como água corrente entre os dedos mas sempre correndo pra lugar nenhum.
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