Eu sonhei com você.
CARALHO, Eu sonhei com você!
Tão real que acordei tateando a cama, procurando -você- sabe-se lá que porra;
tentei dormir de novo pra ver se tinha tal sonho de volta;
surtei a ponto de quase te ligar e dizer "Caralho, eu sonhei com você!" seguido de um "agora vá tomar no seu devido cu por me fazer pipocar de tal forma às 6h da manhã!!!"
Você tem ideia do que é sonhar com você? Acordar trovoando, raivando e te amando embaraçadamente, atrapalhando o sono que eu custei tanto pra conseguir?
Desordenou tudo.
Revirou, remexeu, re, re, re... E sabe quem vou ter que arrumar isso tudo?
So-zi-nha.
Tirando o dia pra explicar pra mim que o beijo do sonho não foi nada.
Eu senti teus labios, teu pegar, teu carinhar, como se você estivesse aqui, mas não foi nada.
Acordei sentindo o teu cheiro, -que aliás eu nunca senti- mas ta tudo certo. Não há de ser nada, NA-DA, sentir teu cheiro assim
Quantas doses de "não foi nada" eu vou ter que tomar, até relembrar que eu e você somos inviáveis?
Que apesar da faísca-quase-fogo que tem eu e você juntos, não tem "eu e você juntos"?
Onde fica a droga do porto pra eu ancorar? É temporal demais, não da pra navegar assim.
Prepotentezinho.
Todo com esse ar de: não sou seu, mas sou seu todo.
Me tempestadeando.
Invadindo.
Consumindo.
Intensificando.
Completando.
Bagunçando.
Namorando.
Sexando.
Testanto.
No seco. Filho da Puta! Sem nem um café quentinho, adoçado com sua real presença pra fingir cordialidade. Filho da puta!

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