as vezes é difícil colocar pra fora tudo que eu gostaria que você soubesse eu faço muitas notas mentais sobre os teus traços e guardo minuciosamente até o formato dos átomos que formam a boca e me surpreende que eu ainda não tenha entrado em colapso com o baque do desejo pelas tuas coxas entre as minhas. já disse que sou apaixonada por pernas? não sai da minha cabeça o delírio que seria acordar beijando as tuas, desvendando em cada arrepio teu os meus pontos fracos porque o meu corpo estremece pensando no teu e não só. que esse corpo aí, é feito de estrelas e eu me sinto mais sortuda que Armstrong porque eu realmente viajo por milhões de galáxias quando imagino tu: nua, dentro das minhas mãos.
o amor hoje é o jeito que eu acordei com o estômago remoendo as borboletas sem conseguir digerir as asas e elas ficam assim meio voando pra lá e pra ca fazendo cócegas na minha barriga ou o jeito que eu acordei naquele no meio do nada e o banho de cachoeira depois do sol invadindo meus cantinhos todos a água é tão gelada quanto o frio que da na espinha da nunca aos pés quando os dedos dela te tocam dos dedos entrelaçados e em cada espaço entre um corpo e outro há de se ver sem falhas um universo e mais outro e mais mil pois cada um tem o seu e cultiva ali, naquele espaço entre um corpo e outro uma fusão de cada um o amor, hoje... é o jeito que os olhos marcam cada detalhe como fossem câmera fotográfica pra mais tarde deitar a cabeça no travesseiro e ver tudinho refletir num sonho bom.
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