num dia ela tem do outro lado
quem lhe prenda entre os braços
e num mata-leão pre destinado
lhe jogue na cama como um bicho
e os olhos de vontade quente
de entrar e morar ali
na vagina, nos seios, nos olhos
e depois quando se vai
fica a vontade morna de
morar ali e la fora, na chuva
ácida
derretendo a tinta das paredes
e decapitando a alma das córneas
que eram moradia
e quando chega o outro dia
não há sol que esquente
nem os cantos, nem a pele
nem a partida.

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