"põe a mão em mim/eu viro água" - Lohanna Chrisy, 23, RJ.
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de um grande amor
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como pode? só por esses olhos gigantes me engoliu as nostalgias as coincidências que até me esqueci de questionar se acredita em destino como pode? por esse sorriso largo me apresentar o futuro e acreditar tanto nas minhas palavras que afeta-me o íntimo com o interesse como pode? que o teu tom e a sensibilidade das tuas pontuações acolhem meus ideais com tanto calor nos traços que agita o peito de um jeito... como pode?
tá sufocado na garganta esse grito acumuludado formado pelos suspiros que ela me provoca no meio da madrugada. não fosse eu tão estragada do âmago ao coração, não seria também inábil com o amor, que me veste dá cabeça aos pés - e sobra um pouco nas pontas de cada braço - mas o pensamento me leva a crer que o peito não o comporta. e que não alcança minhas possibilidades recebe-lo sem que seja difícil, raso ou pela metade. não fosse eu a confusão de ser amor e ainda auto-negligência, seria minha vida apenas florescer e respirar sem medo de desatar tal nó atravessado na garganta, preso no escuro da traquéia onde se aloja a insegurança. acontece que o passado é esse cheiro artificial enlatado e aerosol que se vai, mas antes trata de lhe fechar todas as vias. é impossível esquecer. eu não esqueci. a primeira vez da incerteza. do amor. me jurou amar. deit...
acordo quando o dia se deita exploro os cantos escondidos do tempo vago sorrateira sob as costas da noite enquanto as horas tratam de se ajeitar chega o momento em que acorda a tia dos fundos pra requentar o café os cães da casa da frente ladram como quem pede ajuda parece que vai acordar a vizinhança inteira mas não acorda e continuo eu só esperando um cafuné do sol que me toca tão quente o cabelo quanto rápido fecho os olhos procurando por dentro das palpebras algum sinônimo de paz no vermelho alaranjado que a luz traz
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