você supõe a imensidão e transpassa a minha inquietude como um espectro a prova de eletricidade. eu me reviro, insone, desde uma vida inteira e esqueço que amanhã o dia vai ser longo, só pra ficar aqui e romper com a minha apatia desgastada.
você me lê nas tuas próprias linhas e a medida que se descobre me descobre e até parece uma extensão desse caleidoscópio infinito que eu carrego dentro do que sou.
no íntimo, me sinto nua e te sinto aqui agora. reverberando pelo meu quarto e ligando nossas arestas de jeito que num é possível acreditar que durou tanto tempo esse vácuo no meu estômago. mas é compreendido com toda minha falta de entendimento que é agora é nenhum outro tempo.

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