Eu entendo coisas que eu nunca quis saber. Nunca busquei absorver. 
Mas as vezes a vida esfrega o próprio corpo no meu como se fosse uma meretriz vampira que me suga em troca do próprio prazer. 
Eu me sinto cobaia de uma experiência pouco provável de obter sucesso. 
Todo dia é como andar numa corda bamba, onde caminho para o fim, mas vez ou outra volto ao início como se um botão de reset fosse acionado. 
Um jogo divertido de xadrez entre a vida e a morte, eu sendo a rainha, destroçada vez por uma, vez por outra. 
Dormindo e acordando no cansaço de tentar atacar as peças negras do tabuleiro, pra me esquivar das chances de abandonar o jogo antes da hora. 
Buscando no calendário da alma, o dia que eu estive lá.

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