eu te deixei um poema gravado pra ler ao acordar.

depois daqueles fatídicos três anos, desisti de olhar nos olhos dos meus afetos buscando algo que não me asfixiasse assim que o meu sentir se tornasse pleno. eu mergulhei em piscinas artificias, rasas e ainda assim me afoguei. você disse que algumas pessoas não tem fôlego pra tudo isso que a gente guarda dentro do peito e eu notei nessa hora o quanto a gente submergiu juntas nesse oceano infinito de tudo que já machucou e agora somos cura. fiz um poema pra tua alma e pra tua risada sem jeito. quase dormi no meio dessa prosa, até lembrar do seu sorriso. Despertei do sono e de um estado letárgico lírico mais profundo que o que há ao redor dos nossos detalhes. É gostoso pensar plural quando penso no que estamos levando adiante e construindo todo dia um pouco mais. Tu anda por minha liberdade e desbrava as minhas convicções, como quem habita essas terras desde que o mundo é mundo. Vive comigo. Fora do que é convencional, o que nos guia é ainda mais bonito, do tamanho do espaço entre os teu dentes e tao paz quanto os teus olhos.

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