Eu a descobri. Ela tem uma coleção de pintas sobre os seios que sobem um
pouco mais até os ombros, mas tem uma ali no pescoço que me deixa
perturbado das idéias. É um imã e certamente é o lado positivo. O lado
negativo são os meus lábios que tratam logo de se alojar ali e criar
vontade própria, a fim de se demorar e absorver daquele sinal tão
pequeno a imensidão das estrelas que compunham aquele corpo. Só pode ser
feita de estrelas. Ou de qualquer coisa que venha do céu, porque não é
possível que seja meramente humana aquela pele, aquele toque tão sutil
que desarma toda a minha grosseria. Ela tem também esses sinais nas
laterais das coxas que eu, particularmente, sinto que é um abismo
prestes a me atirar numa queda livre de luxúria. É que a partir daí, o
que eu avisto não consegue conter cada besteira que passa pela minha
mente e a urgência em por em prática por puro prazer. Meu e dela. Dela
ainda mais, porque não existe nada que me deixe mais ligado do que as
reações que ela tem ao meu toque; à minha boca na dela, nos seios dela,
na cintura, bem ali onde faz cócegas e ela se contorce um pouco abrindo
um riso divertido e excitante ao mesmo tempo. Dentro da ternura, do
tesão e dos conflitos: é ela.
como pode? só por esses olhos gigantes me engoliu as nostalgias as coincidências que até me esqueci de questionar se acredita em destino como pode? por esse sorriso largo me apresentar o futuro e acreditar tanto nas minhas palavras que afeta-me o íntimo com o interesse como pode? que o teu tom e a sensibilidade das tuas pontuações acolhem meus ideais com tanto calor nos traços que agita o peito de um jeito... como pode?
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