Eu bagunço os teus olhos e desejo a tua carne como sacrifício das minhas entranhas estragadas, eu bagunço os teus olhos porque sei que vermelhos eles são mais expressivos do que eu quando quero dizer que os amo e que desejo sim entre as minhas pernas os teus labios, mãos, desejo aplicado numa equação que resulta sempre em nós. Não tem, não existe erro em estar louca e você tem o melhor dos dois mundos: o que pertence aos teus anseios e aos que pertencem aos meus desejos interrompidos pelos afazeres do meu dia, mas que não minam a vontade de andar dois mil quilômetros e poucos pra adentrar os cabelos réus num cheiro que capta a alma do que te apossa e entra em mim como uma faca rasgando do bucho até lá embaixo e não doi. Não dói porque você me cura até de mim e do que eu mais tenho medo cá dentro e não é possível colocar pra fora. É amor. Toda a bagunça. Todo o tumulto. Uma bela bagunça.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog